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sábado, 20 de agosto de 2011

MERITOCRACIA. SERÁ QUE FUNCIONA?





As empresas têm exigido, cada vez mais e acertadamente, que os candidatos de seus processos seletivos tenham um melhor nível de instrução e capacitação e têm conseguido boas contratações!Mas a maioria delas não consegue reter os talentos que contratam...

Os profissionais que têm melhor nível de instrução têm também um melhor nível intelectual, de informação e de compreensão das coisas; outra visão de mundo e aspiram metas mais ousadas e melhor qualidade de vida e trabalho. O grande desafio passa a ser então a retenção dessa mão de obra mais bem preparada e tão desejada.

Esses profissionais são mais difíceis de reter do que de atrair. Eles não permanecem por muito tempo em empresas onde o estilo de liderança não permita a criatividade e o desenvolvimento pessoal; onde o ambiente de trabalho não seja saudável e motivador; onde os colegas não correspondam às suas expectativas de convívio profissional.

Pesquisas realizadas revelam que a produtividade de um funcionário motivado chega a ser até 30% superior a de um colega sem motivação. Aqueles que foram motivados e estimulados com premiações através de recompensa tiveram rendimento 30% maior do que aquelas que não tiveram recompensas.O que encontramos com certa freqüência no meio empresarial é a desmotivação causada por falta ou inadequação dos Programas de Reconhecimento e Avaliação de Performance dos funcionários, e isto é válido para empresas de micro à grande porte.  

Como resolver esta questão?

Uma das formas é  o uso da Meritocracia, isto é, a valorização dos melhores funcionários e resultados. Meritocracia (do latim mereo, merecer, obter) é a forma de atuação baseada no mérito, onde as posições hierárquicas são conquistadas com base no merecimento e competência.  Se o profissional garante o crescimento constante e o lucro progressivo é justo que as pessoas que realmente fazem à diferença no negócio sejam valorizadas e mantidas na organização.

Para as empresas que enfrentam intensa competitividade e pressão por lucros, identificar e motivar seus talentos são fundamentais. Daí o uso da Meritocracia que tem sido usada em bem sucedidas multinacionais e também no Brasil enfraquecendo, felizmente a política do Q.I. (quem indiciou).

Adotar o caminho da Meritocracia, cuja origem se atribui a Max Weber, autor da Teoria da Burocracia, publicada em 1904, que usou o termo no âmbito da Ciência da Administração tem sido um resgate. Isto porque a teoria de Weber chegou a causar certa aversão pelo mau uso que fizeram dela há alguns anos, mas hoje são inegáveis as grandes contribuições conceituais que deixou.

Meritocracia é  o modelo de gestão através do qual cada colaborador é recompensado de acordo com seus méritos. Simples? Nem tanto! Veja um exemplo: o caso de um Gestor que tem dois colaboradores do mesmo nível, que ganham o mesmo salário e têm o mesmo plano de benefícios. Um é pontual, cumpre prazos, é confiável e seu trabalho é de qualidade; o outro, nem tanto.Quem está sendo recompensado? Naturalmente,o segundo. Matematicamente, o segundo ganha mais porque faz menos. E como fica a motivação do primeiro? Se isso acontece em sua empresa, cuidado! È uma das melhores receitas para reter os segundos e perder os primeiros...

Essencialmente, Meritocracia é uma conquista, alcançada através de sólidas políticas de RH, associadas à Liderança Ética e a um saudável clima organizacional. Se lembrarmos que uma organização é uma comunidade de pessoas e estas têm sentimentos e percepções; quando o sistema recompensa os relapsos, os aplicados percebem, e agem.  
Cabe à área de Recursos Humanos motivar a carreira dos profissionais da empresa, desde o faxineiro terceirizado ao principal CEO. Todos precisam ser incentivados e envolvidos com compromisso da empresa. A mente humana sempre reage muito positivamente a recompensas e reconhecimento.





f: gestaodecarreira.com.br

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