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terça-feira, 31 de maio de 2011

Brás, Bom Retiro e Rua 25 de Março


Compare a foto acima da rua 25 de março tirada em 1973 e abaixo atualmente.


Dentre os inúmeros programas para se fazer na cidade de São Paulo, ir às compras é uma das opções que não podem faltar no roteiro de visita. A metrópole reserva produtos provenientes de todo o mundo e tem os bairros do Brás e Bom Retiro e a Rua 25 de Março como as principais paradas para quem procura a capital com esse objetivo.
Brás foi o primeiro pólo industrial da cidade e firmou-se desde então como um bairro operário, formado inicialmente por imigrantes italianos, portugueses e espanhóis. Depois vieram os gregos, libaneses e, mais recentemente, coreanos e bolivianos. Hoje, a região se caracteriza pelo comércio de roupas, principalmente nas imediações do Largo da Concórdia e da Rua Oriente. Segundo a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), o bairro com seus 3 Km de extensão e 55 ruas que abrigam seis mil estabelecimentos comerciais recebe diariamente entre 250 mil a 500 mil pessoas (em datas comemorativas) vindas de todo o Brasil e de vários lugares do mundo.
Bom Retiro também é referência no quesito moda têxtil. A região, que abrigava chácaras para uso de finais de semana - daí o nome “Bom Retiro” - tornou-se, em 1828, passagem obrigatória dos ciclos de imigrantes que chegavam ao Brasil. Na década de 1950, a área ganhou força comercial ao longo dos seis quarteirões da Rua José Paulino, que até 1916 chamava-se Rua dos Imigrantes. Hoje as 1,2 mil lojas são atrações para quem acompanha as tendências e quer estar sempre na moda.
Terminal 25 de Março é um dos principais pólos de recepção de visitantes de todo País. Localizado próximo à rua homônima, é porta de entrada para as três mil empresas, sendo 300 lojas de rua e 2,7 mil nos diversos edifícios, galerias e ruas próximas.
A passagem pela Rua 25 de Março é a melhor pedida para as compras de bijuterias, brinquedos, objetos de decoração e outros acessórios para casa. Na Ladeira Porto Geral é possível encontrar lojas de fantasias, onde as noivas se divertem com as compras de adereços engraçados para animar suas festas de casamento.
E para aproveitar bem o passeio, vale uma visita no Mosteiro de São Bento e no Mercadão, ambos bem próximos à Rua 25 de Março. O Mosteiro de São Bento, que abrigou em 2007 o Papa Bento XVI quando este visitou o país, é um passeio imperdível na cidade de São Paulo - a basílica tem lindas imagens e cantos gregorianos, que podem ser ouvidos de segunda a domingo. Já o Mercadão é referência nacional pela diversidade de aromas, cores e sabores de frutas, verduras, legumes, vinhos, queijos, chocolates, carnes, frutos do mar e aves e, claro, pelo famoso pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela.


Começa assembleia que decide greve no metrô de São Paulo

Com uma vaia à decisão judicial que obriga a operação de 90% nos horários de pico do metrô de São Paulo, em caso de greve nesta quarta-feira (1º), pouco mais de 1.200 trabalhadores começaram há pouco, na noite desta terça (31), a discussão das propostas que serão levadas à votação na sede do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo. Muitos já seguram placas onde se lê "greve já". A entidade fica no Tatuapé, zona leste da capital paulista.
A assembleia estava marcada para as 18h30, mas atrasou em função de uma reunião de diretores do sindicato sobre as propostas apresentadas à tarde pelo Metrô. A categoria reivindica reajuste de 10,79% conforme o IGPM. O Metrô apresentou hoje a sugestão de 1,3% de aumento real acrescido ao reajuste de 6,39% sugeridos a partir do cálculo IPC-Fipe --ou seja, aumento de 7,77% sobre os salários atuais.
Há outros pontos da pauta em negociação, tais como vale alimentação que, de atuais R$ 100, a empresa propõe reajuste de 50%. Os funcionários pedem aumento para pouco mais de R$ 311. Em caso de descumprimento da decisão do TRT, frisaram os sindicalistas na assembleia, a multa diária é de R$ 100 mil a ser convertida a hospitais da cidade.

Nota oficial

Em nota publicada nesta tarde -- a última havia sido divulgada na quinta-feira (26) --, o Metrô informou que, além da proposta de reajuste salarial, ofereceu também o reajuste de 50% no vale alimentação mensal --para R$ 150. Já no caso de metroviários que moram fora da cidade de São Paulo, a empresa prometeu auxílio-transporte e, aos demais, a ampliação do auxílio-creche, agora também para filhos com deficiência, sem limite de idade. Outra iniciativa foi a ampliação no tempo da licença maternidade, também proposta de quatro para seis meses.
“Dentre os itens negociados está a nova PLR --Participação nos Lucros e Resultados, que será equivalente a um salário extra, o 14º salário, concedida aos empregados mediante cumprimento de metas estabelecidas pela companhia. A proposta do Metrô foi acatada pelo TRT e consolidada pelo Ministério Público Estadual, que a considerou extremamente razoável para o fechamento de acordo”, diz trecho da nota oficial.

A última notícia que recebemos é que haverá a paralisação do metrô na capital paulista, o que será um grande transtorno para toda a população!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

3.000 mil acessos!!!


História de São Paulo




 A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.
      Nesse lugar, fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.
      Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
      Por isso, ela ficou limitada ao que hoje denominamos Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, em cujos vértices ficam os Conventos de São Francisco, de São Bento e do Carmo.
      Até o século XIX, nas ruas do triângulo (atuais ruas Direita, XV de Novembro e São Bento) concentravam-se o comércio, a rede bancária e os principais serviços de São Paulo.
      Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
      A área urbana inicial, contudo, ampliou-se com a abertura de duas novas ruas, a Líbero Badaró e a Florêncio de Abreu. Em 1825, inaugurou-se o primeiro jardim público de São Paulo, o atual Jardim da Luz, iniciativa que indica uma preocupação urbanística com o aformoseamento da cidade.
      No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província e sede de uma Academia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas. Concorreram também para isso, a criação da Escola Normal, a impressão de jornais e livros e o incremento das atividades culturais.
      No final do século, a cidade passou por profundas transformações econômicas e sociais decorrentes da expansão da lavoura cafeeira em várias regiões paulistas, da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí (1867) e do afluxo de imigrantes europeus. Para se ter uma idéia do crescimento vertiginoso da cidade na virada do século, basta observar que em 1895 a população de São Paulo era de 130 mil habitantes (dos quais 71 mil eram estrangeiros), chegando a 239.820 em 1900!). Nesse período, a área urbana se expandiu para além do perímetro do triângulo, surgiram as primeiras linhas de bondes, os reservatórios de água e a iluminação a gás.
      Esses fatores somados já esboçavam a formação de um parque industrial paulistano. A ocupação do espaço urbano registrou essas transformações. O Brás e a Lapa transformaram-se em bairros operários por excelência; ali concentravam-se as indústrias próximas aos trilhos da estrada de ferro inglesa, nas várzeas alagadiças dos rios Tamanduatey e Tietê. A região do Bexiga foi ocupada, sobretudo, pelos imigrantes italianos e a Avenida Paulista e adjacências, áreas arborizadas, elevadas e arejadas, pelos palacetes dos grandes cafeicultores .
      As mais importantes realizações urbanísticas do final do século foram, de fato, a abertura da Avenida Paulista (1891) e a construção do Viaduto do Chá (1892), que promoveu a ligação do "centro velho" com a "cidade nova", formada pela rua Barão de Itapetininga e adjacências. É importante lembrar, ainda, que logo a seguir (1901) foi construída a nova estação da São Paulo Railway, a notável Estação da Luz.
      Do ponto de vista político-administrativo, o poder público municipal ganhou nova fisionomia. Desde o período colonial São Paulo era governada pela Câmara Municipal, instituição que reunia funções legislativas, executivas e judiciárias. Em 1898, com a criação do cargo de Prefeito Municipal, cujo primeiro titular foi o Conselheiro Antônio da Silva Prado, os poderes legislativo e executivo se separaram.
      O século XX, em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, passa a ser sinônimo de progresso. A riqueza proporcionada pelo café espelha-se na São Paulo "moderna", até então acanhada e tristonha capital.
Trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, velocidade, a cidade cresce, agiganta-se e recebe muitos melhoramentos urbanos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus.
      O centro comercial com seus escritórios e lojas sofisticadas, expõe em suas vitrinas a moda recém lançada na Europa. Enquanto o café excitava os sentidos no estrangeiro, as novidades importadas chegavam ao Porto de Santos e subiam a serra em demanda à civilizada cidade planaltina. Sinais telegráficos traziam notícias do mundo e repercutiam na desenvolta imprensa local.
Nos navios carregados de produtos finos para damas e cavalheiros da alta classe, também chegavam os imigrantes italianos e espanhóis rumo às fazendas ou às recém instaladas indústrias, não sem antes passar uma temporada amontoados na famosa hospedaria dos imigrantes, no bairro do Brás.
      Em 1911, a cidade ganhou seu Teatro Municipal, obra do arquiteto Ramos de Azevedo, celebrizado como sede de espetáculos operísticos, tidos como entretenimento elegante da elite paulistana. 
      Na década de 20, a industrialização ganha novo impulso, a cidade cresce (em 1920, São Paulo tinha 580 mil habitantes) e o café sofre mais uma grande crise. No entanto, a elite paulistana, num clima de incertezas mas de muito otimismo, frequenta os salões de dança, assiste às corridas de automóvel, às partidas de foot-ball, às demonstrações malabarísticas de aeroplanos, vai aos bailes de máscaras e participa de alegres corsos nas avenidas principais da cidade. Nesse ambiente, surge o irrequieto movimento modernista. Em 1922, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luís Aranha, entre outros intelectuais e artistas, iniciam um movimento cultural que assimilava as técnicas artísticas modernas internacionais, apresentado na célebre Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal.
      Em 1933, foi criada a Escola Livre de Sociologia e Política, destinada a formar técnicos para a administração pública; em 1934, Armando de Salles Oliveira, interventor do Estado, inaugurou a Universidade de São Paulo; em 1935, o Município de São Paulo ganhou, na gestão do prefeito Fábio Prado, o seu Departamento de Cultura e de Recreação.
Nesse mesmo período, a cidade presenciou uma realização urbanística notável, que testemunhava o seu processo de "verticalização": a inauguração, em 1934, do Edifício Martinelli, maior arranha-céu de São Paulo, à época, com 26 andares e 105 metros de altura!
      Na década de 40 o prefeito Prestes Maia colocou em prática o seu "Plano de Avenidas", com amplos investimentos no sistema viário. Nos anos seguintes, a preocupação com o espaço urbano visava basicamente abrir caminho para os automóveis e atender aos interesses da indústria automobilística que se instalou em São Paulo em 1956.
      Em 1954, São Paulo comemorou o centenário de sua fundação com diversos eventos, inclusive a inauguração do Parque Ibirapuera, principal área verde da cidade, que passou a abrigar edifício diversos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
      Nos anos 50, inicia-se o fenômeno de "desconcentração" do parque industrial de São Paulo que começou a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba).
      A população da metrópole paulistana cresceu na última década, de cerca de 10 para 16 milhões de habitantes.

domingo, 29 de maio de 2011

Megafone Adm na estrada

O blog vai visitar algumas cidades para conhecer suas histórias, fontes de renda, pontos turísticos e ainda poder mostrar algumas notícias atuais das cidades visitadas.
A primeira cidade que vamos passar é São Paulo-SP, até o dia 02 de junho. 

Pense nisso!


E para encerrar a semana e esperar a Segunda- feira, leia e reflita.


" A vida não é um corredor reto e tranquilo que
 nós percorremos livres e sem empecilhos,
mas um labirinto de passagens,
pelas quais nós devemos procurar nosso
caminho, perdidos e confusos, de vez em quando
presos em um beco sem saída.


Porém, se tivermos fé,
uma porta sempre será aberta para nós,
não talvez aquela sobre a qual
nós mesmos nunca pensamos,
mas aquela que definitivamente
se revelará boa para nós"


A.J.Cronin

Dani Calabresa no palco do Megafone Adm



sábado, 28 de maio de 2011

Como foi construída a primeira montanha russa invertida do Brasil



Essa turma foi no parque Beto Carrero e aprovou!!


Na foto, Edires, Manoela, Nati e Alexandre Dallaporta


Quem é o culpado?



MAIS NEGÓCIOS!!!

Uma das coisas que por vezes me espanta é a lista de clientes que algumas empresas têm.
Não porque seja mentira, mas precisamente pelo contrário.
Conheço casos de empresas que têm uma lista de clientes fantástica, diversificada, mas acima de tudo, de clientes satisfeitos!
Mas normalmente não os exploram para obter mais negócio.
Existem várias formas de fazer isto.

5 sugestões acerca de como tirar o máximo de rendimento dos seus clientes.

1. Coloque listas de clientes nas propostas
Esta é a mais básica de todas.
No entanto, cerca de 30% a 40% das empresas ainda ignora este pormenor.
De preferência, organize os nomes de clientes por setor, colocando o setor do cliente ao qual está a apresentar a proposta em primeiro lugar.
Caso seja possível, em vez de colocar só o nome do cliente, coloque também a descrição do tipo de serviço que realizaram.

2. Testemunhos

Esta é outra das formas: trata-se de pedir aos seus clientes satisfeitos que lhe escrevam um pequeno testemunho.
Não é necessário nada de muito complicado, basta um ou dois parágrafos, especificando concretamente o que é que fizeram por eles e com que grau de satisfação.
Evitem parágrafos escritos por vocês, por debaixo dos quais eles assinam.
Normalmente soa a algo standard e preparado.
O testemunho, ao vir do cliente, é sempre percepcionado como sendo mais verdadeiro.

3. Organize eventos

Já pensou em organizar pequenos eventos temáticos, onde coloque os seus potenciais clientes em contato com os seus clientes atuais satisfeitos?
É uma das técnicas mais eficazes para fechar novos negócios.
Não necessitam de ser eventos muito caros.
Por vezes, basta um pequeno almoço de confraternização ou apresentação de produtos.

4. Peça aos seus clientes que o recomendem
Se o seu cliente está satisfeito, o que é que o impede de telefonar a um amigo e recomendar os seus serviços?

Normalmente, nada.
Mas muitos de nós ainda temos alguns problemas “psicológicos” em pegar no telefone e pedir a ajuda dos nossos clientes para arranjar mais clientes.
Já lá diz o ditado:
“Quem não chora, não mama!”
Se estivermos à espera de que os nossos clientes nos recomendem só por estarem satisfeitos, podemos esperar sentados.
Para que isto aconteça, normalmente temos de pedir.
Se conseguir tornar o pedido ainda mais interessante para o seu cliente, melhor ainda.
Não estamos a falar de “subornos”.
Estamos sim a falar de criar uma campanha de recompensa com regras bastante bem definidas e em que o seu cliente perceba facilmente como obter mais-valias.

5. Noticie os seus sucessos na imprensa

Por último, podemos pedir autorização aos nossos clientes para realizar uma reportagem.
Eles gostam, porque lhe estamos a fazer publicidade gratuita, e nós lucramos com isso.
Algo como uma entrevista, em que o cliente fala do sucesso do nosso projeto na empresa deles.
E você utiliza os seus clientes satisfeitos de outra forma?


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Qual o melhor procedimento para o atendimento a um cliente explosivo?

O melhor procedimento:
Ser racional
Permitir que ele fale bastante até extravasar parte da sua tensão
Fazer algumas perguntas abertas e ouvir com atenção
Repetir um resumo do que o cliente disse demonstrando sua total atenção e compromisso na busca da solução
Não se alterar com as ofensas e agressividade do cliente
Compreender que aquele desequilíbrio é do cliente e você não deve se envolver emocionalmente com o desequilíbrio dele
Ter consciência de que agressividade dele é fruto de um desequilíbrio dele ou de uma frustração com produto, serviço ou atendimento que ele teve e não com você, e que você é o representante da empresa para ele, portanto é sobre você que ele descarrega sua insatisfação
* Ter foco na solução e não no problema que ele apresenta. Enquanto o foco do cliente está no problema, o seu estará em apresentar soluções eficazes.
   

quinta-feira, 26 de maio de 2011

INSUBSTITUÍVEL



Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" . 

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. 

Ninguém ousa falar nada. 

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: 

- Alguma pergunta? 

- Tenho sim. 

-E Beethoven ? 

- Como? - o encara o diretor confuso. 

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? 

Silêncio.....

O funcionário fala então: 

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. 

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os 

Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... 

Todos esses talentos marcaram a históriafazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' . 

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis 

paranóico ... 

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus Talentos. 

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. 

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. 

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" 

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! 

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." 

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..". 

É bom para refletir e se valorizar!

Um bom dia...insubstituível. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ter Clientes Felizes!


   Uma dica importantíssima é ter FOCO NO CLIENTE, isto é estar comprometido com o resultado e o sucesso do cliente, se comportando como se fosse um Consultor do Cliente, aquele que tem prazer em levar solução para os problemas do cliente.
   Outra dica importante é o relacionamento com o cliente, tendo a percepção de que tipo de cliente tem à sua frente e buscando a forma mais eficaz de se comunicar considerando as características principais daquele cliente. Cada ser humano é único e gosta de ser tratado como tal. O marketing de relacionamento é um diferencial que encanta o Cliente.

 Dá para se classificar os tipos de cliente? Como?
Existem alguns autores que não gostam de nenhuma classificação, pois acreditam que isso rotula ou discrimina as pessoas e elas passam a ser vistas como se fossem apenas aquele tipo específico, outros acreditam que fazendo algum tipo de classificação estão fornecendo sua contribuição didática para facilitar o relacionamento e a qualidade da comunicação e do atendimento à satisfação do Cliente. Baseada na segunda hipótese vou relacionar alguns tipos de cliente e a melhor forma de relacionamento com eles:

EMOTIVO
São aquelas pessoas muito sensíveis, carentes emocionalmente, sentimentais, que tentam envolver e tomar muito tempo de quem está atendendo.
 Elas esperam um relacionamento afetivo, com dose fortalecida de empatia, ser chamada pelo nome repetidas vezes, cruzamento de olhares compreensivos e a certeza de que o sentimento foi compreendido junto com a garantia da solução para o seu problema.

RACIONAL


São aquelas pessoas que argumentam com critérios fortemente racionais, dados da realidade, objetividade, apresentam fatos, detalhes.
 Com essas pessoas é necessário conhecer todos os detalhes sobres suas necessidades, agilidade, raciocínio rápido e evitar as palavras: eu acho... que... eu acredito, é possível que..., não tenho certeza..., etc. Todos os argumentos devem ser claros, objetivos, concretos, rápidos e ao mesmo tempo detalhados, sem deixar sombra de dúvida, passando o máximo de conhecimento e credibilidade.

FALADOR
 Fala demais e se perde nos assuntos, é prolixo e vai procurar obter o máximo da atenção e do tempo de quem o atende.
 Com o falador devemos evitar embarcar nas suas “viagens”, dar toda atenção, cortesia, e solução, porém administrando o tempo e os argumentos dele. Como se faz com que uma pessoa que está contando uma história interminável seja interrompida com cortesia e técnica? A resposta é simples, fazendo uma pergunta fechada, que exige uma resposta curta, mudando a atenção do cliente o que possibilita a quem atende retomar o controle da relação e encaminhar a solução com objetividade, atenção, cortesia, etc.

CALADO
 São pessoas mais introvertidas, com dificuldades de comunicação e expressão verbal, que têm medo de expor, apenas resmungam e falam monossílabos.
Com este estilo, devemos fazer muitas perguntas abertas, perguntas que obrigam a uma resposta e a expor seu ponto de vista, sempre que possível dando feedbacks positivos, olhares de atenção e aprovação, passando segurança para que ele se sinta encorajado e fortalecido na sua argumentação.

INOVADOR
Este cliente, é aquele que acredita que o atendente tem obrigação de saber tudo e fornecer informações a respeito de coisas que nada tem a ver com o atendimento que fornece, esperando encontrar sempre uma fonte de novidades.
 Com este cliente, dê destaque ao assunto que você domina, sobre seu produto, serviço ou atendimento e deixe claro que sobre sua área você pode fornecer muitas informações preciosas, mas, que não é uma fonte para tudo que ele precisa, outras pessoas poderão ter as novidades que ele busca, sempre com cortesia, solicitude, empatia.

FORMAL
São pessoas muitas presas a formalidades, etiquetas, com fortes preconceitos morais.
 Com essas pessoas, a atitude mais assertiva é a atenção com a linguagem, tom de voz, velocidade da voz, elegância ao falar e na gesticulação, escolha de palavras que estão dentro do interesse do cliente, objetividade.
Aí estão alguns tipos de Cliente, existem outros que poderemos falar numa próxima entrevista, mas o fundamental é perceber a importância da Percepção do Cliente, do foco no cliente, para reconhecer cada tipo e encontrar a forma mais correta de se relacionar com ele. Procurar conhecer o ser humano todos os dias um pouquinho mais é uma receita infalível.