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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Liquidação nossa de cada início de ano

[Dica da booa] Passadas as festas, lojas físicas e virtuais fazem aquelas mega liquidações, com descontos que vão até 70%. A mão começa a coçar, não é mesmo?

E é aí que mora o perigo: veja, se você compra uma máquina fotográfica digital, por exemplo, por R$ 300, sendo que antes ela custava R$ 700, você não está economizando R$ 400, está gastando R$ 300. Essa sensação de "me dei bem" é puramente imaginação: nem vem, esse aparato é bacaninha, mas não é essencial na nossa vida, ainda mais na de um endividado. Eu, por exemplo, nem tenho. E imagino que o celular de última geração que você comprou em uma grande rede varejista em 17 vezes sem juros também tem uma camerazinha mais ou menos, para quebrar o galho.


Poisintão. Aproveito a deixa para publicar um texto que a Pro Teste, uma associação de defesa do consumidor bem da engajada, divulgou em seu site. Dá uma olhadinha nas dicas valiosas:


PROTESTE : como aproveitar as liquidações


É preciso cuidado com falsas promoções.Compras por impulso são vilãs que podem comprometer o orçamento familiar.


As promoções do varejo no mês de Janeiro já se tornaram tradição no Brasil. Consumidores enfrentam extensas filas  e se submetem a sacrifícios  para participar das liquidações de lojas de departamento, como enfrentar tumultos e carregar  pesados produtos em mãos  porque não é feita entrega da compra. A PROTESTE Associação de Consumidores recomenda cautela para que o esforço realmente compense.


Consumidores ávidos por preços vantajosos devem estar atentos e adquirir somente itens realmente necessários por preços justos, e que correspondam à oferta ou à publicidade. É preciso comparar os preços para avaliar se realmente vale a pena  a oferta da queima de estoque anunciada pelas empresas. Os anúncios  chegam a apontar produtos com desconto de até 70%, mas é preciso ver se o abatimento não é sobre preços inflados.


Para garimpar boas ofertas no mercado e tirar proveito das liquidações a Pro Teste orienta sobre os cuidados necessários:


¤ Faça pesquisa de preço para verificar se não se trata de "falsa liquidação", o que acontece com mais freqüência do que se pode imaginar. Na vitrine tudo induz a acreditar em produtos e preços ótimos, mas ao entrar na loja o consumidor verifica que não é bem assim.


¤ Não compre por impulso, só porque é barato, pois a mercadoria pode não ter utilidade para você. Compras por impulso são vilãs que podem comprometer o orçamento familiar.


¤ Não tenha pressa na compra para poder avaliar e escolher com cuidado os produtos. No caso de roupas prefira modelos mais clássicos e cores neutras.


¤ Veja se compensam as promoções do tipo "pegue dois, leve três", ou que dêem brindes, descontos em segunda compra, sorteio de prêmios, etc.


¤ Tenha cuidado redobrado com o estado das mercadorias, principalmente aquelas em exposição. Lembre-se que não poderá trocar, por isso, confira se não há defeitos que comprometam a utilização.
Pesquise os preços em vários estabelecimentos e defina, em casa, o que deve ser comprado. Um bom aliado disso são os anúncios em jornais, rádios ou tevês, que deverão ser guardados. O material publicitário poderá auxiliar numa eventual reclamação contra a empresa, caso não haja o cumprimento da oferta.


No caso de produtos com pequenos defeitos — roupas com manchas, descosturadas ou eletrodomésticos com partes amassadas, ou ainda, móveis de mostruário —,você deve exigir que a loja coloque na nota fiscal, os problemas apresentados, detalhando-os.  Os prazos para reclamar desses defeitos são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis.


Fique esperto: economia é gastar menos dinheiro em algo que se precisa. E ponto.


Sua missão de hoje é: pensar antes de gastar



F:http://pondoordemnacasa.blogspot.com

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