A importância da Identidade Visual para as empresas

Por Paula Zago

Existem maneiras diferentes para identificar uma marca, porém a mais utilizada sem dúvida alguma é através de sua identidade visual. A padronização de cores e elementos presentes no logo, nos materiais gráficos, sejam eles de papelaria, peças gráficas como folders, catálogos, rótulos, embalagens, cartão de visita, uniformes e, de maneira geral, os ambientes de trabalho, são o que vai reforçar aimagem visual da empresa. Esta identificação facilitará a lembrança futura da marca e com isso os produtos/serviços serão reconhecidos pelos seus consumidores onde estiverem presentes.

Para manter os padrões em todos os materiais da empresa, é recomendada a elaboração de um manual de identidade visual. Neste manual, alguns itens como tipografia, padrões de cores (RGB, CMYK e PANTONE), aplicações de logo (permitidas e não-permitidas), tamanho mínimo de logo aplicável, aplicações do logo em preto e branco e negativo, entre outros aspectos gráficos relevantes para marca.

A identidade visual de uma empresa traduz de maneira objetiva o que a empresa representa e qual a imagem que pretende passar. As cores presentes nos logotipos e as formas escolhidas para tal dizem muito a respeito da marca. Um exemplo é a utilização de linhas retas, que transmitem seriedade e rigidez, ou o contrário – no caso das linhas curvas, que passam a ideia de flexibilidade. Em relação às cores, existem as cores quentes e as cores frias, e entre elas diversas representações e significados. Para quem gosta do tema cores, recomendo a leitura do livro “O guia completo da cor“, da editora SENAC.

Para construir uma identidade visual adequada ao perfil da empresa e, consequentemente, da marca, é preciso conhecer a essência do mesmo e qual é o objetivo a alcançar, pois sem este conhecimento todos os esforços serão desperdiçados, ao passo que, quando há objetivos claros, a criação de uma identidade visual fica mais perceptível e mais próxima da realidade, possibilitando seu desenvolvimento.

Vejamos um exemplo prático disso: as franquias. Independente da localização, as franquias mantêm um padrão visual e despedem seus esforços para que o padrão esteja presente também na forma de atendimento, assim as diferenças tornam-se imperceptíveis quando frequenta-se uma mesma rede de fast food aqui no Brasil e nos Estados Unidos, por exemplo, conservando assim a marca.

Em resumo, a identidade visual, quando bem elaborada e praticada pela empresa (sim, praticar a cultura da padronização é fundamental!), torna-se responsável pela “imagem” da mesma, agregando valor, reforçando a imagem da marca e principalmente, fazendo a marca permanecer presente na lembrança.

¹Paula Zago é técnica em Publicidade, atualmente está no 3º ano de Propaganda e Marketing (Universidade Paulista) e é autora do blog ZaggoDesign.

Fonte:pontomarketing.com