Com uma vaia à decisão judicial que obriga a operação de 90% nos horários de pico do metrô de São Paulo, em caso de greve nesta quarta-feira (1º), pouco mais de 1.200 trabalhadores começaram há pouco, na noite desta terça (31), a discussão das propostas que serão levadas à votação na sede do Sindicato dos Metroviários do Estado de São Paulo. Muitos já seguram placas onde se lê "greve já". A entidade fica no Tatuapé, zona leste da capital paulista.
A assembleia estava marcada para as 18h30, mas atrasou em função de uma reunião de diretores do sindicato sobre as propostas apresentadas à tarde pelo Metrô. A categoria reivindica reajuste de 10,79% conforme o IGPM. O Metrô apresentou hoje a sugestão de 1,3% de aumento real acrescido ao reajuste de 6,39% sugeridos a partir do cálculo IPC-Fipe --ou seja, aumento de 7,77% sobre os salários atuais.
Há outros pontos da pauta em negociação, tais como vale alimentação que, de atuais R$ 100, a empresa propõe reajuste de 50%. Os funcionários pedem aumento para pouco mais de R$ 311. Em caso de descumprimento da decisão do TRT, frisaram os sindicalistas na assembleia, a multa diária é de R$ 100 mil a ser convertida a hospitais da cidade.
Nota oficial
Em nota publicada nesta tarde -- a última havia sido divulgada na quinta-feira (26) --, o Metrô informou que, além da proposta de reajuste salarial, ofereceu também o reajuste de 50% no vale alimentação mensal --para R$ 150. Já no caso de metroviários que moram fora da cidade de São Paulo, a empresa prometeu auxílio-transporte e, aos demais, a ampliação do auxílio-creche, agora também para filhos com deficiência, sem limite de idade. Outra iniciativa foi a ampliação no tempo da licença maternidade, também proposta de quatro para seis meses.
“Dentre os itens negociados está a nova PLR --Participação nos Lucros e Resultados, que será equivalente a um salário extra, o 14º salário, concedida aos empregados mediante cumprimento de metas estabelecidas pela companhia. A proposta do Metrô foi acatada pelo TRT e consolidada pelo Ministério Público Estadual, que a considerou extremamente razoável para o fechamento de acordo”, diz trecho da nota oficial.
A última notícia que recebemos é que haverá a paralisação do metrô na capital paulista, o que será um grande transtorno para toda a população!
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