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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os piores erros na gestão de equipes






O gestor de uma micro e pequena empresa é peça fundamental para o bom andamento de um negócio. Esse profissional precisa motivar e estimular funcionários, colaboradores e fornecedores a alavancar resultados satisfatórios para o negócio. Entretanto não é simples liderar pessoas e mesmo assim respeitar as habilidades de cada uma delas. O portal Santander Empreendedor reuniu os 10 erros que os gestores costumam cometer na hora de comandar suas equipes:

1 - Tratar pessoas como máquinas
Antes de qualquer coisa o gestor precisa tratar todos com educação e mostrar que está aberto a quaisquer tipos de perguntas. A partir do momento que ele passa a escutar mais os funcionários e a pedir ordens completas e não de forma burocrática, o relacionamento melhora. A dica é sempre manter uma boa comunicação e tentar entender o comportamento das pessoas, mas sempre preservando a condição de chefe.

2 - Ser arrogante
Agir como se fosse o dono da verdade e não deixar ninguém se expressar a respeito de um assunto é outro problema que ocorre constantemente em algumas gestões. O chefe tem papel de destaque, mas não precisa se utilizar do cargo para impor respeito. Esse tipo de postura arrogante desmotiva a equipe e faz com que os funcionários tenham medo de colocar suas opiniões. Além disso, o clima desfavorável também leva à improdutividade, pois as pessoas gastarão mais energia falando mal do gestor do que no trabalho.

3 - Deixar de fazer planejamento
Para o negócio ser bem sucedido é necessário que o gestor faça planejamento a curto e longo prazo. Com esse plano dá para fazer uma análise da economia e do mercado para ver como está a atuação da empresa. Também é necessário entender estratégias globais de organização, definir metas, cronogramas, monitoramentos e avaliações.

4 - Ignorar os retornos
O gestor precisa saber cobrar os resultados. Não adianta apenas pedir, mas não ajudar na estruturação ou correção de desempenho e postura. É preciso procurar o momento e local ideal, de preferência em uma conversa individual, para que não haja constrangimentos e abordar o assunto. Esse profissional também precisa estar preparado para ouvir críticas sobre sua própria atuação, pois não é apenas porque está em cargo de chefia que ele sabe de tudo.

5 - Centralizar tudo
A partir do momento que o gestor não centraliza suas funções e delega à equipe, ele motiva mais os trabalhadores e faz com que eles se sintam parte das metas e resultados da empresa. O próprio gestor, com essa postura, pode se apegar em novos desafios, pois terá uma equipe preparada e bem conduzida.

6 - Interferir na vida pessoal do funcionário
É normal que o convívio com os funcionários façam com que exista um relacionamento, mas não se pode passar do limite e fazer perguntas sobre a vida pessoal de seus empregados. Cada um determina a proximidade que quer ter com o chefe e isso precisa ser respeitado.

7 - Não dar atenção à contratação
Um dos principais papéis do gestor é contratar funcionários para sua equipe e, portanto, é preciso ter conhecimento específico para fazê-lo e não sair contratando pessoas sem competências adequadas. Caso isso seja feito é natural vários problemas surgirem durante o andamento dos projetos, bem como relacionamento com clientes, prazos e qualidade do serviço.

8 - Não saber se comunicar
Comunicação é o ponto chave para qualquer gestão bem sucedida e é preciso ser feita da maneira mais clara e transparente possível. Cada pessoa tem seu entendimento próprio das coisas ditas e situações, portanto é preciso ter certeza que houve uma compreensão total e que não há nenhum ponto subjetivo ou subliminar.

9 - Desrespeitar a diversidade
Todo chefe tem que entender e aceitar que as pessoas são diferentes. O bom gestor explora essa diversidade e usa esse fator como um benefício, pois aproveita o que cada um tem de melhor e faz com que as pessoas ajudem a empresa a crescer. Os gestores que limitam a expressão dos funcionários causam perdas no trabalho.

10 - Ignorar conflitos
Todo grupo tem conflitos e é o gestor que tem que buscar a solução e eliminar as fofocas e não varrer os problemas para debaixo do tapete. Nem sempre o que interessa é a causa do conflito, mas é preciso se posicionar com relação ao problema e não fingir que não está sabendo de nada.

Fontes: Ana Cristina Limongi, psicóloga e professora da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo); Rogério Martins, psicólogo e consultor de empresas; Leyla Nascimento, presidente da ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), seccional do Rio de Janeiro; Fernando Ferrazza, gerente de recursos humanos da Penalty; Joseph Teperman, consultor da Michãl Page International; Caio Pereira Infante, diretor comercial da Trabalhando.com.br; Luiz Barsand, diretor comercial da Arte Gestão de Pessoas; Tania Nobre Amorim, professora de administração da área de gestão de pessoas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco); Giselda Sallon Dias, coordenadora do MBA em gestão de pessoas da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e Rafãl Shiuzi, professor da graduação de gestão de recursos humanos da Metodista.

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