Hoje recebi um email da seguidora do Megafone, Nariane Carpes, 23 anos, formada em Administração de Empresas; A reportagem é do Jornal Zero-Hora que saiu neste domingo, dia 20 de março, que aborda os desafios do jovem líder no mercado de trabalho.
DESAFIOS DO JOVEM LÍDER
Para não perder talentos em uma época escassa em mão de obra qualificada, organizações optam por promover a cargos de gestão profissionais jovens e com pouco tempo de mercado. Essa tendência conduz a um cenário emblemático em que grande parte dos funcionários são mais velhos ou mais experientes do que seu chefe. Levantamento feito por uma empresa de consultoria com empresas brasileiras de grande porte mostram que cerca de 20% de jovens com menos de 30 anos já ocupam cargos de chefia.
Essa situação tem se tornado bem mais freqüente nas empresas e deve impactar de forma irreversível a relação entre chefes e colaboradores. O ótimo momento econômico pelo qual o país está passando contribui para que esse modelo se solidifique.
As gerações terão de aprender a conviver com harmonia, porque hoje há grandes oportunidades para todas as faixas etárias. Em contrapartida, corre-se o risco desse profissional assumir um cargo de gestão precocemente. Isso pode acabar se transformando em um problema caso esse jovem encontre resistência dos veteranos da equipe, o embate ocorre entre a geração Y e a geração X.
Ousadia compensa falta de experiência, ao ser liderado por um integrante mais jovem, o sênior entre 35 anos e 50 anos tende a colocar certas restrições por simples capricho e por acreditar que, por sua experiência, ele é que deveria estar no comando. Os colaboradores acima de 50 anos já têm outra conduta, muitos deles já entraram no plano de aposentadoria e trabalham porque gostam.
Especialistas indicam aos gestores de pouca idade que busquem desenvolver as suas habilidades de comando. Um dos aspectos que pode ser cultivado é a capacidade de despertar no funcionário mais antigo a vontade de colaborar. Em geral, o jovem líder tem muita vontade e muita capacidade, só precisa saber usá-las. Um meio é saber levar em conta a experiência de todos da equipe e aprender a dar e a receber feedbacks.
A falta de background acaba sendo compensada com a ousadia, o entusiasmo e a capacidade de superar desafios tecnológicos e de inovação. Cabe às organizações estarem atentas a estas características e trabalharem isso com o grupo, antecipando futuros problemas de aceitação por parte da “velha guarda”, trabalhando nesse jovens as competências em que eles são carentes. Ao mesmo tempo, é preciso preparar os antigos líderes na questão do compartilhamento do conhecimento.
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