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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Como reagir quando chega a demissão?




Final de ano, inevitavelmente organizações, empresas e os pequenos negócios contratam novos funcionários, substituem outros ou fecham postos de trabalhos. O que fazer quando uma demissão acontece?


Final de ano, inevitavelmente organizações, empresas e os pequenos negócios contratam novos funcionários, substituem outros ou fecham postos de trabalhos. O que fazer quando uma demissão acontece?

De acordo com o psicólogo organizacional da Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos – SBDG, André Gabriel Beneduzi, determinados fatos da vida fazem ter que lidar com um “não”, com a rejeição: na família, na escola, com o grupo de amigos e também no ambiente de trabalho. 

Receber este “não” numa de/missão significa: você não faz mais parte desta missão, desta organização, de um objetivo coletivo. O seu espaço estará sendo ocupado por alguém e ter que admitir isso muitas vezes causa stress e angústia, gerada por fantasias de que – “ se não sirvo mais para este cargo, é porque fui trocado por alguém mais novo, com maiores habilidades ou por ter mais competência do que a minha”. 

Uma demissão se torna ainda mais angustiante quando ela não foi planejada, pois esses sentimentos surgem quando um trabalhador é pego de surpresa. A organização em nenhum momento utilizou-se das devoluções de desempenho para sinalizar possíveis mudanças ao término do ano. 

A demissão não deve ser encarada como tão traumática quanto ao não planejamento dela. Um trabalhador ciente do seu potencial e papel, do quanto corresponde, de seus êxitos e erros, de seus projetos estarem ou não sendo operacionalizados, é um balizador para ele mesmo e sua equipe projetarem a continuidade ou não de determinados serviços, argumenta o psicólogo.

Muitas vezes não é o Pedro psicólogo, ou a Claudia jornalista que necessita desocupar tal função, e sim o serviço por ele prestado que não está mais correspondendo a missão e as estratégias da organização (e gostaria de ressaltar que não estamos incluindo a conjuntura econômica-social, nesta análise, que também influencia enormemente a continuidade ou não do trabalhador no seu posto de trabalho).

O que fazer então para que o fantasma da demissão não se torne realidade? Ela é inevitável para os que estão no mercado de trabalho. Aquele trabalhador que consegue perceber o quanto seu trabalho está sendo necessário e que ousa implementar novos projetos, talvez encontre satisfação ao vê-lo sendo implementado. E ao mesmo tempo deverá este trabalhador estar ciente de que quando este projeto não for mais eficiente, que ele possa ser mudado. E porque não levar esta experiência para novas organizações? 



F:administradores.com.br

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