A cerimónia da 54ª edição dos Grammy Awards, os prémios mais desejados da música, que aconteceu este domingo em Los Angeles, arrancou com uma oração em homenagem a Whitney Houston. Adele conquistou todos os galardões para os quais estava nomeada.
A morte de Whitney Houston foi um dos assuntos mais falados na passadeira vermelha, multiplicando-se os tributos e as mensagens elogiosas à cantora dos vários artistas presentes na cerimónia. Bruce Springsteen abriu a cerimónia e logo a seguir LL Cool J pediu aos presentes uma oração em memória de Whitney Houston, enquanto ao mesmo tempo foram mostrados os melhores momentos da cantora, ao som de "I Will Always Love You". "Como diz a música, todos nós vamos amar-te para sempre, Whitney", disse o músico.
Apontada como a grande favorita aos prémios, a britânica Adele confirmou todas as apostas ao ganhar tudo o que tinha para ganhar. Adele estava nomeada em seis categorias e conquistou as seis estatuetas. Foi a primeira a subir ao palco para receber o Grammy de Melhor Pop Solo Performance, pela música "Someone Like You". Ao receber o primeiro prémio, a cantora fez um agradecimento especial ao médico, "que me deu a minha voz de volta", disse. A cantora está de volta à música, depois de ter sido submetida a uma cirurgia nas cordas vocais.
Depois disso, repetiram-se as subidas ao palco e as mensagens de agradecimento, que culminaram com o prémio máximo, o Álbum do Ano, com o recorde de vendas "21". Em lágrimas e com poucas palavras, Adele conseguiu apenas agradecer o galardão. "Rolling In The Deep” foi considerada a Música do Ano, Record Of The Year e venceu ainda o prémio de Melhor Vídeo. O galardão de Melhor Álbum Pop Vocal foi novamente para “21”. A actuação da britânica, que cantou "Rolling In the Deep", era um dos momentos mais esperados e conquistou um dos maiores aplausos da noite.
Conheça mais a história da cantora.
No período dos anos 20 até bem perto dos anos 80, uma grande profusão de cantores da chamada "música negra" estava surgindo e despontado nos Estados Unidos e Europa. Nomes como Billy Bragg, Etta James, Peggy Lee e Jeff Buckley são apenas alguns exemplos de cantores que utilizaram do soul music para expressar toda dor de um coração partido, e assim criarem um dos principais movimentos musicais da história.
O soul ficou tão popular, e foi tão fundamental para o mundo, que -- até hoje -- o estilo é eternizado por diversos cantores e performers no mundo todo, seja em novas versões para tais músicas antigas, seja nas próprias composições inspiradas nesse estilo, que vem parecendo a cada dia mais eterno.
E uma das vozes atuais que vem resgatando o soul music de forma simplória e sensacional atualmente é a da cantora Adele. Tendo estourado em 2008 após uma apresentação no programa americano Saturday Night Live, onde tocou as duas "Chasing Pavements" e "Cold Shoulders", imediatamente, as vendas do seu disco de estréia, 19, despontaram de forma absurda, e chegaram a vários rankings em revistas e sites de música no Reino Unido.
Após esta apresentação, a cantora londrina ganhou diversos prêmios importantes, como o Grammy de melhor voz pop feminina, com a música "Hometown Glory". Em 2010, a cantora ganhou ainda mais visibilidade quando lançou o hit 'Rolling Into Deep', música presente na tracklist do seu segundo álbum, 21. O disco foi sucesso de vendas e, até hoje, emplaca os primeiros lugares de principais rankings no mundo.
Adele usa do seu vozeirão tão inspirado na tal "música negra" dos anos 30 para exorcizar suas mágoas de amores perdidos, destruídos pelo tempo, em belíssimas composições inspiradas nas suas próprias decepções, brigas, paixões -- e até amores platônicos (tema usado com intensidade no último álbum). E cria músicas doloridas, porém belíssimas, que ganham ainda mais relevância na voz da artista.
Adele está num patamar acima de muitas cantoras pop atualmente, e não é necessária muita pesquisa para perceber tal fato. Basta ouvi-la. E se deixar levar por todo sentimento colocado na sua música.
No período dos anos 20 até bem perto dos anos 80, uma grande profusão de cantores da chamada "música negra" estava surgindo e despontado nos Estados Unidos e Europa. Nomes como Billy Bragg, Etta James, Peggy Lee e Jeff Buckley são apenas alguns exemplos de cantores que utilizaram do soul music para expressar toda dor de um coração partido, e assim criarem um dos principais movimentos musicais da história.
O soul ficou tão popular, e foi tão fundamental para o mundo, que -- até hoje -- o estilo é eternizado por diversos cantores e performers no mundo todo, seja em novas versões para tais músicas antigas, seja nas próprias composições inspiradas nesse estilo, que vem parecendo a cada dia mais eterno.
E uma das vozes atuais que vem resgatando o soul music de forma simplória e sensacional atualmente é a da cantora Adele. Tendo estourado em 2008 após uma apresentação no programa americano Saturday Night Live, onde tocou as duas "Chasing Pavements" e "Cold Shoulders", imediatamente, as vendas do seu disco de estréia, 19, despontaram de forma absurda, e chegaram a vários rankings em revistas e sites de música no Reino Unido.
Após esta apresentação, a cantora londrina ganhou diversos prêmios importantes, como o Grammy de melhor voz pop feminina, com a música "Hometown Glory". Em 2010, a cantora ganhou ainda mais visibilidade quando lançou o hit 'Rolling Into Deep', música presente na tracklist do seu segundo álbum, 21. O disco foi sucesso de vendas e, até hoje, emplaca os primeiros lugares de principais rankings no mundo.
Adele usa do seu vozeirão tão inspirado na tal "música negra" dos anos 30 para exorcizar suas mágoas de amores perdidos, destruídos pelo tempo, em belíssimas composições inspiradas nas suas próprias decepções, brigas, paixões -- e até amores platônicos (tema usado com intensidade no último álbum). E cria músicas doloridas, porém belíssimas, que ganham ainda mais relevância na voz da artista.
Adele está num patamar acima de muitas cantoras pop atualmente, e não é necessária muita pesquisa para perceber tal fato. Basta ouvi-la. E se deixar levar por todo sentimento colocado na sua música.
F: Youtube.
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