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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Venezuela oferece 'asilo humanitário' a Snowden

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira que ofereceu "asilo humanitário" ao consultor de Inteligência americano Edward Snowden, procurado pelas autoridades dos Estados Unidos.
"Como chefe de Estado e de governo da República Bolivariana da Venezuela, decidi oferecer asilo humanitário ao jovem Snowden (...) para protegê-lo da perseguição desatada pelo império (EUA) mais poderoso do mundo", disse Maduro durante as celebrações pela Independência da Venezuela.
"Anuncio aos governos amigos do mundo que decidimos oferecer esta figura do direito humanitário internacional para proteger este jovem", disse Maduro durante um desfile militar em Caracas.
O presidente venezuelano não revelou se Snowden realizou um pedido formal de asilo a Caracas, mas uma fonte da chancelaria informou à AFP que até o momento não há qualquer solicitação neste sentido.
O anúncio ocorre um dia após a reunião entre os presidentes de Bolívia, Equador, Argentina, Uruguai, Venezuela e Suriname, na cidade de Cochabamba, para analisar a afronta ao presidente boliviano, Evo Morales, que teve o acesso negado ao espaço aéreo de vários países europeus diante da suspeita de transportar Snowden.
0 avião de Morales, que retornava a La Paz após uma visita a Moscou - onde se declarou disposto a analisar um pedido de asilo de Snowden - teve que fazer uma escala de 13 horas em Viena, depois de Portugal, Espanha, França e Itália fecharam seu espaço aéreo.
Snowden, que apresentou pedido de asilo a diversos países, incluindo o Brasil, expôs a existência de um programa do governo de Barack Obama para espionar as comunicações em nível mundial, e a partir de então tem sido caçado pelo governo dos Estados Unidos.
Na semana passada, Snowden revelou à imprensa que o programa de espionagem eletrônica americano envolveu cidadãos e representantes da União Europeia, o que provocou uma crise com os europeus e ameaças de adiar o início das negociações sobre um tratado de livre comércio transatlântico.
França e Itália indicaram na quinta-feira que não receberiam o ex-consultor, seguindo os passos de Brasil, Alemanha, Noruega, Índia, Polônia, Islândia, Áustria, Finlândia, Holanda e Espanha.
Snowden, 30 anos, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA), permanecia nesta sexta-feira bloqueado na zona de trânsito do aeroporto de Moscou.
O anúncio de Maduro ocorreu pouco tempo depois de o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, revelar sua disposição de dar asilo a Snowden.


"Somos abertos, respeitamos o direito ao asilo e está claro que se as circunstâncias permitirem, receberemos Snowden com todo gosto e lhe daremos asilo aqui na Nicarágua".

Fonte: terra

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